sexta-feira, 19 de junho de 2009

TEMPO CERTO

Querida Sabrina,

Posso imaginar o paradoxo de emoções que permeia
seu coração. Súbita e agradável surpresa de um Positivo
e a tristeza pela perda irreparável. Mas, também creio ser
um ótimo e maravilhoso sinal (embora dolorido eu sei) de
que sua VITÓRIA está mais próxima do que imagina...
veja o lindo relato da Ivana...
E logo logo você terá enfim o prazer e alegria de ter
seu bebezinho nos braços que a fará esquecer de todo
sofrimento atual.
Sinta-se abraçada por todas nós!

Meninas, um abraço forte, e que Deus nos ajude a reconhecer Seus sinais e a ter paciência na espera do momento certo!
Cris
De nada adianta querer apressar
as coisas
Tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi
previsto,
mas a natureza humana não é
muito paciente
Temos pressa em tudo,
e aí acontecem os atropelos do
destino,
aquela situação que você mesmo
provoca por pura ansiedade de
não aguardar.
Então alguém poderia dizer:
Mas qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais...
Quando alguma coisa está para
acontecer ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do
cotidiano,
enviarão sinais indicando o caminho.
Pode ser a palavra de um Amigo,
um texto lido, uma observação
qualquer;
mas com certeza, o sincronismo se
encarregará de colocar você no
lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa
certa!
Basta você acreditar que
Nada Acontece Por Acaso!
E talvez seja por isso que você
esteja agora
lendo essas linhas...

Tente observar melhor o que está
à sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto,
e você nem os notou ainda.
Lembre-se que:
O universo sempre conspira a seu
favor.
Quando você possui um objetivo
claro e uma disponibilidade de
crescimento.

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 3 de junho de 2009


FALTA ALEGRIA EM NOSSAS VIDAS

Meu Deus, como andamos chatos, dei-me conta outro dia.
Não paramos de reclamar. Muitas vezes com razão: os impostos, o custo de vida, o desemprego, a violência, a prolongada adolescência dos filhos, a súbita falsidade de alguém em quem confiávamos tanto, a velhice complicada dos pais, a pouca autoridade das autoridades, a nossa própria indecisão. As rápidas mudanças na sociedade, alguns ainda tentando arrastar o cadáver dos valores que precisam ser mudados, outros tentando impor a anarquia quando a gente devia era renovar, não bagunçar.
Pensei que uma das coisas que andam ficando raras é a alegria, e comentei isso. Alguém arqueou uma sobrancelha:
- Alegria? A palavra está até com cheiro de mofo... Tanta coisa grave acontecendo, tanta tragédia, e você fala em alegria?
Pois comecei a me entusiasmar com a idéia, e provocativamente fui contando nos dedos os motivos que deveriam levar a que o grupo se alegrasse: a lareira crepitava na noite fria, uma amizade generosa circulava entre nós, três bebês dormiam ali perto, na sala ao lado, ouviam-se risadas e, apesar de sermos na pequena roda mais ou menos calejados pelas perdas da vida, tínhamos os nossos ganhos em experiência, amores, conhecimento, esperança.
Nenhum de nós desistira da jornada. Nenhum de nós era um malfeitor, um ser humano desprezível, ao contrário: a gente estava na luta, tentando ser decente, tentando superar os próprios limites.
Havia marcas da passagem do tempo em todos os rostos: ninguém se fizera deformar pelo fanatismo da juventude eterna, mas todos se gostavam o suficiente para não se deixar cair feito um trapo velho.
Olhei em torno e gostei de nós: ali se viam belos cabelos pintados e belos cabelos brancos, rostos interessantes que tinham visto muita coisa, bocas marcadas que haviam dado muitas risadas e pronunciado palavras amorosas, mas também falado coisas duras, silenciado quem sabe ternuras difíceis, ocultado queixas que deveriam ter sido lançadas.
Mãos que tinham segurado bebês, conduzido crianças, confortado adolescentes, cuidado de velhos doentes, fechado pálpebras, dirigido automóveis, segurado ombros, fendido ondas, tapado o rosto em pranto solitário - quantas vezes?
Éramos tão humanos, tão desvalidos e tão guerreiros, o pequeno grupo de amigos diante de uma lareira na noite fria, como centenas, milhares de outros, homens, mulheres, crianças, entre os dois mistérios do nascer e do morrer.
Repeti a minha pequena heresia:
- Eu acho que uma das coisas que andam faltando, além de emprego, decência e tanta coisa mais, é alegria. A gente se diverte pouco. Andamos com pouco bom humor.
Erico Verissimo, velho amigo amado, uma de minhas mais duras perdas, me disse quando eu era muito jovem: " Lya, em certos momentos o que nos salva nem é o amor, é o humor".
Um riso bom ou um sorriso terno em meio a toda a crueldade, falsidade, hipocrisia, violência de acusações abjetas, de calúnias vis, de corrupção escandalosa, de desagregação familiar melancólica, de mentira secreta e venenosa podem nos confortar e devolver a esperança.

(LYA LUFT)

Meninas, que nós tenhamos a sabedoria de sempre colocar e encontrar alegria nas nossas vidas.

bjs

Ivana