segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nota de despedida

Meninas,

Durante todo esse tempo em que estive ausente, tenho acompanhado esse blog diariamente. Sempre na esperança que não tivesse sido abandonado. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Apesar de tudo, sei que amizades foram feitas por meio dele, amizades que, embora virtuais, são verdadeiras.

Assim, gostaria de informar que algumas de nós, Barbrinha, eu, Gabi, Glenda, Lai, Alessandra, e outras que se juntaram agora, estamos reunidas no blog "Mamães a bordo", postando, ou simplesmente conversando na nossa sala de bate papo.

Gostaria de receber a visita de todas vcs por lá. Dito isso, encerro minha participação nesse blog tão querido, que foi nosso companheiro durante 2 anos. Estou triste por isso, mas também alegre porque sei que algumas de nós resistiram e conseguiram arrumar um novo cantinho, igualmente aconchegante.

E pra inaugurar essa nova fase, deixo aqui, a notícia da gravidez, espôntanea e natural, da nossa querida Glenda, que dentro em breve dará um irmãozinho ou irmãzinha para o lindo e loirinho Arthur.

bjs pra todas e muito boa sorte e que Deus continue nos abençoando.

Ivana e Davi

PS; endereço do novo blog: http://mamaesabordo.wordpress.com/

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Meninas,

Achando que já era hora de trocar o post, de novo recorro a Silmara, ao seu lindo texto, cujas palavras sempre conseguem me tocar e fazer pensar.

Perguntas da Primavera: SIM OU NÃO?

Qual foi a última vez que você disse não? Mas não em uma frase qualquer, do tipo “Não vi a novela ontem” ou “Você não pode ir brincar lá fora”, nem “Hoje não posso sair com você”. Fáceis demais, essas.
Quero saber é daquele não proclamado em respeito à sua opinião, à sua vontade, aos seus limites. O inesperado não, tomando meio mundo de assombro, quando todos juravam que seria (mais) um sim seu. Um não firme, sem vacilo e, contudo, cheio de carinho (ou nem tanto). O não repleto de coragem e vazio de medo. Nana-ni-na-não, dito com propriedade a alguém que se acostumou demais ao sim. Um não cinematográfico, com direito a um ou mais queixos caídos lhe assistindo. Vale até aquele não de muitos decibéis em plena madrugada, marcando de vez a aurora da sua vida.
Confesse: faz tempo.
O sim é irmão mais velho do não. Irmão de olho azul: a gente insiste em achá-lo mais bonito e mais simpático que o caçula. E o não, que não é o primogênito, nem tem olho claro, nem é tão legal, fica lá, negado num canto da vida. Tímido, demora a entrar em campo, e geralmente só o faz quando a coisa está feia mesmo. E às vezes pode ser tarde. É do tipo que desconhece seu poder, até mostrar que sabe fazer gol, virando o jogo nos quarenta e quatro do segundo tempo. É aquele sujeito que tem umas idéias diferentes, mas que, com jeitinho, aprende a se impor e passa a ser respeitado na roda.
Todo não, assim como todo sim, tem seu preço. A diferença é que o não costuma ser pago à vista, enquanto o sim acaba sendo quitado em prestações, geralmente em mais vezes do que se pretendia. Um costuma ser mais em conta que o outro, embora isso dependa da lógica do mercado, que às vezes não tem lógica alguma.
É o sim quem torna oficial – e presunçosamente eterno – um amor. Mas é o não quem decreta seu fim. O sim é quase uma promessa de vida no coração. O não são as águas de março que fecham o verão. Juntos, os dois movem o mundo.
Na semana ainda na metade, pense na pergunta que a primavera faz. Vale tudo para descobrir com quantos nãos se faz um sim, e quantos sins estão por trás de um bom não. Só para saber qual dos dois irmãos tem tomado mais conta de você. Pelo sim, pelo não."
Quanto a mim, minha mãe sempre nos ensinou (ou tentou), a sermos firme numa e noutra situação. Ela dizia, “minha filha, diga sim, quando for sim e não, quando for não”. Não sei se me fiz entender, mas o que ela quis dizer ra pra não vacilarmos no momento de dizer um “sim” ou um “não”. Porque cada um tem a sua hora, e é importante dizermos ambos com a mente firme e com o coração aberto. Senão, quem mais irá sofre, seremos nós mesmos.
Percebo que a medida que crescemos e envelhecemos temos mais dificuldades em dizer não.
Lembra de quando éramos crianças e que o “não” saia tão facilmente de nossas bocas, para desespero de nossos pais?
Pois é, por mais paradoxal que isso seja, tem horas que devemos voltar a ser crianças justamente para termos coragem de dizer aquele NÃO sonoro, cheio de significados, e que só as crianças tem a ingenuidade de dizer.
E vcs, qual a última vez que disseram aquele NÃO, vindo do fundo da alma, libertador?
bjs
Ivana

domingo, 13 de setembro de 2009

A danadinha e os danadinhos...


Segurar esta menina nao foi facil....
Repouso?
Que nada, ela queria era dancar...
Alegria, ela tem de sobra...
Bebes?
Agora ela tambem tem de sobra....rs
Lutou, chorou, sorriu...
Caiu como todas nos e levantou ainda mais forte.
Nao desistiu...
E venceu!
Certa vez ouvi de alguem que so os nao desistentes sao vencedores.
Regiane e a prova viva disto...
E quantas de nos nao somos tambem?
Mais dois lutadores estao no mundo.
Mais uma maezinha vitoriosa....
Alegria no Blog, bons fluidos vindos do ceu!
E tempo de comemorar!!!
Que a danadinha receba com carinho os danadinhos que Deus mandou para ela e que tenha muita forca, saude e, principalmente, energia:
Porque se os danadinhos puxarem a mae, serao “inseguraveis” e vao dar muito, muito trabalho.
Trabalho que sera muito bem vindo.....rs
Como diz a minha mae, deixe que eles facam suas baguncas – e sinal de que tem saude!
Parabens danadinha Regiane!!
Sua luta compensou!!!
Seus bebes vieram ao mundo com saude e grandoes!
Que Deus abencoe esta familia e que este exemplo fortaleca a todas que ainda estao na luta.


Ana Karina Veiga


Obs.: Peco desculpas pela falta de acentuacao grafica, mas o laptop nao as possui.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Meninas,

Esse texto da Silmara (http://fiodameada.wordpress.com/) é sobre a tristeza, mas, acreditem, não é triste.

Muito pelo contrário, ele fala que a gente tem que ajudar a tristeza a mudar de casa, a ir morar bem longe de nós. Vamos tentar?

bjs e ótimo final de semana


A Tristeza é feia e quer casar


Está no dicionário:
Tristeza: [Do lat. tristitia.] S.f. 1. Qualidade ou estado de triste. 2. Falta de alegria. 3. Pena, desalento, consternação. 4. Aspecto revelador de mágoa ou aflição.

Mas a tristeza, isso a gente sabe, também é quando o olhar desbota, a voz perde a força, o andar fica pesado e impossível. É quando a cabeça não tem fome de nada, saciada no silêncio. Ou ainda: é quando o rio que corre lá dentro da alma transborda e é preciso escoar de algum jeito. E o jeito são as lágrimas.

A tristeza é, na verdade, uma moça. Não muito bonita. Um pouco feia. Ela tem cabelos longuíssimos e sem vida, que cresceram sem que ela percebesse. Há anos estão penteados do mesmo jeito. Sua roupa é bem feita, mas não tem cor. As mãos são mornas, melífluas, de poucos movimentos e sempre vagarosos. Finos e magros, seus pés cabem em qualquer sapato de qualquer tamanho. Sua boca é lilás, como a boca dos mortos. Fala pouco, e quando o faz as palavras já saem vaporizadas, flutuando no ar antes de cairem ao chão, dissolvidas em seus significados.

Apesar disso, a Tristeza mora em uma casa acolhedora, com perfume de baunilha e cortinas rendadas da cor do âmbar. Há sempre música no ar, e ela sempre sabe que música colocar. Na entrada existe um daqueles tapetinhos escrito “bem-vindo”, próximo à porta com uma guirlanda em formato de coração. Ela sabe que receber bem é importante, assim as pessoas ficam.

A Tristeza tem muitos amigos. Mas a Tristeza vive triste, porque eles só a visitam quando as coisas não vão bem, e partem assim que se sentem melhor. O que não faz da Tristeza uma moça solitária. A Tristeza tem sempre uma companhia.

A Tristeza, moça meio sem graça, tem um desejo. A Tristeza quer casar. Quer encontrar um amor. A Tristeza quer ter muitos filhos e, no fundo, não deseja que eles sejam parecidos com ela.

Porque a Tristeza precisa da alegria à sua volta, assim o mundo lhe parece melhor.

Talvez seja como diz aquela canção: “A tristeza tem sempre uma esperança, de um dia não ser mais triste não”.

Tristeza e eu nos encontramos de vez em quando. A última foi quando Léo se foi, ela me pegou

no colo enquanto eu chorava. Léo, em toda sua doçura, por certo já tinha se encontrado com ela naqueles dias, sabendo que não descansaria mais sob a sua jabuticabeira. Os gatos sabem.

Mas a Tristeza. Ela quer casar. Quer encontrar alguém que desalinhe seus cabelos e a faça falar pelos cotovelos. Que a leve para morar numa casa nova. Tristeza se mudará, e não deixará o novo endereço para ninguém. Apenas um recado na porta da velha casa, no lugar da sua guirlanda de coração: ”Tristeza não mora mais aqui“.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fé e Perseverança

A perseverança revela onde a nossa fé está alicerçada. Passamos por tribulações em nossas vidas e aí nos deparamos com a seguinte pergunta: “Será que conseguirei passar por este problema?”. Neste momento já é possível identificar a minha fé nesta determinada situação. Como posso ser perseverante em uma coisa que tenho dúvida se realmente irá acontecer?

Perseverar significa permanecer firme num determinado propósito. Se eu não acredito que poderei vencer, como posso perseverar?

Encontramos na Bíblia um grande exemplo de perseverança. Jó passou por muitas coisas que poderiam fazer com que ele desistisse de perseverar. Doenças, perda de tudo que tinha, abandono de integrantes da própria família, mas ele não deixou de perseverar e acreditar no Senhor. Grandes foram as tribulações que ele passou, porém maior foi a vitória que ele obteve.

É relativamente “fácil” nos mantermos firmes quando esperamos algo bom, mas quando a batalha é árdua, é que realmente colocamos em prática a nossa fé e perseverança.

Perseverança agrega experiência com o Senhor. À medida que mais experimentarmos do Senhor, seremos transformados, edificados e renovados.

Devemos agir como Paulo, temos que ter nosso foco voltado no propósito de Deus em nossas vidas, sempre prosseguir, jamais retroceder.

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão a diante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:13-14)

Deus tem o melhor para nossas vidas, se você estiver passando por problemas e não tem forças para prosseguir, saiba que não existe problema que seja maior que o amor do nosso Pai, creia, persevere e certamente sua vitória chegará!

(Tags: Bíblia, Mensagem Autor: Raphael Oliveira)

Bjus Lus.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ESPERE PELO FINAL

Queridas amigas,
Talvez vocês já conheçam essa mensagem,
mas, acho oportuna, sobretudo por conta de algumas
situações vivenciadas, que não conseguimos entender.
Dedico especialmente à amiguinha Lus, tão querida!

Grande beijo a todas
Cris


Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo. Respondia que estava bordando.

Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada, e repetia: "Mãe, o que a senhora está fazendo?" Acontece que, visto de baixo, o que ela fazia me parecia muito estranho e
confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.

Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: "Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho daqui de
cima. Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: "Por que ela usa alguns fios de cores escuras e outros claros?" "Por que me parecem tão desordenados e embaraçados?" "Por que estão cheios de pontas e nós?" "Por que não tinham ainda uma forma definida?" "Por que demorava tanto para fazer aquilo?"

Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: "Filho, venha aqui e sente em meu colo." Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso, mas agora, vendo-o da perspectiva de minha mãe, aquelas linhas estranhas formavam uma paisagem maravilhosa! Então ela me disse: "Filho, de baixo parecia estranho e complicado, mas agora, vendo-o de cima, você pode entender o que eu estava fazendo.

"Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: "Pai, o que estás
fazendo?" Ele parece responder: "Estou bordando a sua vida, filho." E eu continuo perguntando: "Mas está tudo tão confuso...Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão
escuros. Por que não são mais brilhantes?" O Pai parece me dizer: "Meu filho
ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em mim... eu farei o meu trabalho.
Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida daqui de cima.

"Talvez você não entenda o que está acontecendo em sua vida. As coisas são confusas não se encaixam e parece que nada dá certo. É que você está vendo o lado avesso. Mas fique tranquilo: Do outro lado, Deus está bordando a sua vida.

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Miss Imperfeita


Meninas,

Esse texto é para TODAS nós, que nos esquecemos o quão mais divertida a vida se torna quando encarnamos a miss imperfeita e saímos por aí, livres, leves e soltas, e melhor, felizes.

Mulheres Possíveis

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros